Seja bem-vindo ao blog Basquete Nosso! O teto
salarial imposto pela NBA tem o intuito de manter certa “igualdade” entre as
equipes. Todo ano, este teto varia conforme os cálculos das receitas da próxima
temporada, o BRI (Basketball Related
Income). Cerca de 49 a 51% desta quantia obtida é destinada ao pagamento
dos jogadores. A expectativa é que o BRI cresça cada vez mais, aumentando assim
o teto salarial. Novos mercados se abrindo para o melhor basquete do mundo,
expansão dos lucros na venda de pacotes do League
Pass (sistema de streaming das
partidas, que possibilita o usuário ver determinados jogos até mesmo do
celular) e do videogame NBA2K,
aumento na arrecadação com os direitos de TV somados ao patrocínio de camisa
das franquias, que começará na próxima temporada, aumentam substancialmente o
lucro da liga.
Mesmo com um limite estabelecido pela NBA, existem certas manobras para exceder o limite salarial. Por exemplo a luxury tax, que é atualmente cerca de U$81 milhões. Entretanto, cada dólar excedente desta manobra pode render uma multa de um a quatro dólares. Curiosamente, a NBA também impõe um gasto mínimo. As franquias que não alcançam 90% do salary cap são obrigadas a dividir a diferença entre os jogadores.
Da última temporada para esta, o salary cap ganhou U$24 milhões, chegando a casa dos U$94 milhões, e projeta-se mais um acréscimo para a temporada 2017/2018. De acordo com o jornalista Brian Windhorst, da ESPN norte-americana, a NBA já informou aos times que a estimativa do novo teto salarial seja de U$102 milhões. A ideia inicial era proporcionar um aumento gradativo anual, mas a União dos Jogadores rejeitou a proposta. Mesmo com o novo teto, os atletas receberão a mesma proporção do BRI.