Detroit Pistons eterniza a camisa número 32 de Richard “Rip” Hamilton, neste domingo (26). A cerimônia foi realizada durante o intervalo da derrota dos Pistons diante do Boston Celtics por 104x98, no Palace of Auburn Hills.
A última impressão de Hamilton em Michigan, como jogador, não foi a melhor possível. Na temporada 2010/2011, o ala-armador se desentendeu com o técnico John Kuester e foi colocado no banco de reservas por várias semanas consecutivas. Ao final do campeonato, a melhor solução encontrada foi transferir Hamilton. O jogador foi para o Chicago Bulls, onde atuou por mais duas temporadas antes de se aposentar em 2015, com 37 anos.
Entretanto, o final conturbado da passagem de Hamilton nos Pistons é algo irrelevante se comparado à história construída pelo jogador em Chicago. Logo na temporada de estreia (2002/2003) pelo time, o ala-armador mal poderia saber que chegaria a seis finais de Conferência (Leste) seguidas (até 2007/2008) e também conquistaria o anel da NBA diante do Los Angeles Lakers, em 2004.
Hamilton foi um grande arremessador. Seu chute de média distância era fatal, chegando a ser comparado com o de Reggie Miller, eterno camisa 31 do Indiana Pacers. Ao longo de sua carreira, Hamilton obteve médias de 17.1 pontos, 3.4 assistências e 3.1 rebotes por partida.
Uma marca carimbada do atleta era a máscara que usava no rosto. A princípio, era utilizada simplesmente para poder continuar jogando enquanto se recuperava de uma lesão no nariz, em 2004. Porém, mesmo curado do machucado, Hamilton continuou atuando com a máscara.
A próxima partida do Detroit Pistons (28-31) será em casa contra o Portland Trail Blazers (24-34), nesta terça-feira (28) às 21:30h.
Confira alguns momentos de Richard Hamilton com a camisa dos Pistons: