A free agency da NBA já começou, e com ela, vários contratos absurdos e trocas inesperadas vem sendo concretizados. Um dos contratos absurdos assinados recentemente foi o de Stephen Curry, do Golden State Warriors. O armador campeão da liga na temporada 2016-17 firmou acordo com a franquia de Oakland por US$ 201 milhões (R$ 663,6 milhões) em 5 anos, desbancando Blake Griffin, que renovou com o Clippers por US$ 173 milhões (R$ 571,1 milhões) em 5 anos, e Mike Conley, que renovou seu contrato com o Grizzlies na pré-temporada de 2016-17, por US$ 153 milhões (R$ 505,1 milhões) em 5 anos. Agora, Curry possui o maior contrato da história da NBA.
Mas um de seus "rivais" parece estar descontente com esse contrato. LeBron James, ala do Cleveland Cavaliers, publicou em sua conta do twitter que Curry merecia receber muito mais do que 200 milhões de dólares, e que não entende porque a liga estabelece um teto salarial para as equipes se reforçarem. "Então me diga novamente por que há um limite sobre quanto um jogador deve receber?? Não responda isso. Steph deveria estar recebendo 400 milhões neste verão por 5 anos", desabafou King James.
Os valores são tão altos que Chef Curry receberá pouco mais de US$ 40 milhões (R$ 132 milhões) por ano, sendo o valor mais alto a ser pago por um jogador nas 4 principais ligas americanas. Porém, esse salário deixa em dúvida a permanência de Kevin Durant. O MVP das Finais disse que continua na franquia por um valor abaixo de seu potencial para manter a maior parte do elenco campeão da liga.
O camisa 30 dos Warriors chega a seu 9º ano na liga e, nessas 8 temporadas disputadas, o armador recebeu US$ 56 milhões (R$ 184,6 milhões) devido à lesões, um valor muito abaixo da realidade. Na temporada passada, ele teve médias de 25.3 pontos, 4.5 rebotes e 6.6 assistências em 79 jogos. Na carreira, seus números são de 22.8 pontos, 4.4 rebotes e 6.8 assistências em 574 partidas.