Quem seria o maior culpado do insucesso do Los Angeles Lakers?


O elenco do Los Angeles Lakers, antes mesmo de se iniciar a temporada 2021-22 da NBA, era visto como um dos melhores da liga. Mesmo mantendo de um ano para o outro apenas três jogadores (LeBron James, Anthony Davis e Talen Horton-Tucker), a equipe se reforçou bem com trocas e contratações de free agents. A principal chegada pode ter sido a de Russell Westbrook, que veio do Washington Wizards após ter uma temporada 2020-21 com médias de triplo-duplo pela quarta vez em sua carreira e passou Oscar Robertson como o jogador com mais triple-doubles na história da NBA.

Outra chegada de balançou bastante o torcedor do Lakers mais esperançoso pelo 18º título da NBA foi Carmelo Anthony, que ficou sem atuar em uma partida da liga entre fevereiro e novembro de 2019 depois de ser envolvido em uma troca entre o Houston Rockets e Chicago Bulls, e sendo dispensado pela franquia do leste. Depois de duas boas temporadas pelo Portland Trail Blazers, Melo chega em Los Angeles depois de várias especulações de que ele poderia se juntar com LeBron e formar um time campeão. Os torcedores animados acreditaram que esse time seria o Lakers. Pois bem, seria...

Novamente, estamos falando de uma equipe que manteve de uma temporada para a outra apenas três jogadores, sendo dois veteranos e um jovem que está em seu terceiro ano no melhor basquete do ano. Com tantos nomes vistos como bons para a disputa da temporada 2020-21 fora do plantel, como Montrezl Harrell e Kyle Kuzma envolvidos na troca que trouxe Westbrook para a California, e Alex Caruso, visto como o "xodó" dos torcedores que acabou indo para o ótimo time dos Bulls, o jeito foi trazer mais veteranos e jovens para o elenco que já tinha mais de 7% de sua folha salarial ocupada com os salários de AD, King James e do Mr. Triple Double.

Alguns membros dos elencos campeões dos últimos três títulos da franquia (2009, 2010 e 2020) tiveram seu caminho de volta para Los Angeles, como foi o caso de Dwight Howard e Avery Bradley, campeões ao lado de LeBron e Davis, e de Trevor Ariza, campeão em 2009 ao lado de Kobe Bryant. Figurinhas reconhecidas do passado do Lakers, como Wayne Ellington e Kent Bazemore, também retornaram para Hollywood, se juntando para alguns atletas já conhecidos dos fãs da NBA como o pivô DeAndre Jordan, que acertou um buyout com o Brooklyn Nets antes do início da temporada 2021-22 para assinar um vínculo em Los Angeles.

Mas não é somente de veteranos que esses Lakers são formados. Com alguns jogadores com menos de 10 anos livres no mercado, a equipe decidiu manter um certo núcleo jovem em seu elenco, trazendo Malik Monk, que só tinha jogado em Charlotte nos seus primeiros quatro anos na liga, e Kendrick Nunn, que concorreu ao prêmio de Rookie of the Year na temporada 2019-2020 e foi uma grande peça para a caminhada daquele Miami Heat que chegou às finais da NBA de 2020 contra os Lakers. Outros nomes como Sekou Doumbouya e Mason Jones, que ficam mais tempo no South Bay Lakers (equipe afiliada na G-League) por conta de seus contratos two-way, chegaram para somar ao lado de Horton-Tucker, um dos três remanescentes do time do ano passado, e de Austin Reaves, que é o único novato no plantel de Los Angeles após não ter sido escolhido durante o Draft de 2021.

Mas afinal... Quem seria o maior culpado para o insucesso do Los Angeles Lakers na temporada 2021-2022? Seria o front office, que errou em algumas contratações? Seria de Westbrook que, até o momento, parece não ter se encaixado no esquema de jogo da equipe? Seria de Frank Vogel que, mesmo tendo levado a equipe para o título de 2020, é muito criticado pela torcida? Seria o veterano  e futuro Hall da Fama LeBron James que, com 37 anos, ainda acredita que pode lidar com as lesões da mesma forma de quando tinha 27 anos, lá para 2012 quando chegou em seu auge pelo Heat ao lado de Dwyane Wade e Chris Bosh? Ou seria um conjunto da obra?

Vamos analisar cada ponto.

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Front office

Vamos começar falando do front office dos Lakers. A diretoria da equipe, que é chefiada por Jeanie Buss através da Buss Family Trust, tem como seu general manager Rob Pelinka, que foi um dos grandes responsáveis pela chegada de LeBron em 2018 e de Anthony Davis em 2019.

Para fazer contratações, é preciso de dinheiro, certo? Isso é uma coisa que os Lakers tem de sobra por ser uma das equipes mais vencedoras na história da liga e a terceira franquia mais valiosa na NBA valendo US$ 5,5 bilhões de dólares, ficando atrás apenas do Golden State Warriors (US$ 5,6 bilhões) e do líder New York Knicks (US$ 5,8 bilhões), que ocupa o primeiro lugar do ranking realizado pela revista Forbes.

Mas se os Lakers possuem dinheiro e são a terceira franquia mais valiosa da liga, porque então o front office pode ser considerado um ponto para o insucesso nessa temporada?

Na NBA, desde a temporada 1984-85, as equipes da NBA possuem um teto salarial a ser seguido. Caso as equipes fiquem acima do salary cap, elas ainda podem ficar abaixo do imposto de luxo, que é um pouco maior do que o teto salarial imposto pela liga e que deve ser pago o excedente.

Para a temporada 2021-22, o teto salarial é de US$ 112,4 milhões e o imposto de luxo é de US$ 136,6 milhões. E é aí que mora o problema dos Lakers. Apenas os salários combinados de LeBron, Davis e Westbrook correspondem a US$ 120,7 milhões, o que deixa a franquia com US$ 8,3 milhões acima do teto salarial.

Para chegar a ficar acima da luxury tax, a equipe precisaria ter outros jogadores com salários combinados de até US$ 15,8 milhões. Isso não é possível para a franquia, já que com os salários somados de atletas em atividade no elenco, de jogadores que foram contratados durante a temporada no meio de um surto de casos de COVID-19 em dezembro como Isaiah Thomas e com pagamentos a jogadores já aposentados como o caso de Luol Deng, os Lakers ficam com uma folha salarial de US$ 162,9 milhões. Ou seja, os Lakers, além de pagarem salários para jogadores, ainda tem de pagar US$ 46,3 milhões, sendo a quarta maior taxa a ser paga na liga.

Uma parte dos problemas já será resolvido no final da temporada, já que todo os US$ 5 milhões a serem quitados para Deng chegam ao fim em julho. Mas o desafio para os próximos anos é de abaixar mais essa taxa de luxo para, assim, não ter de pagar um valor alto para Adam Silver e Cia. e cuidar apenas de sua folha salarial.

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Russell Westbrook

Uma das peças mais comemoradas em sua chegada nos Lakers para o começo da temporada foi do armador Russell Westbrook. O armador acabou vindo para Los Angeles através de uma troca envolvendo o Washington Wizards, o Brooklyn Nets, o Indiana Pacers e o San Antonio Spurs.

O pacote, no início, já era ótimo para os Lakers, uma vez que conseguiram se livrar de Kentavious Caldwell-Pope, Kyle Kuzma e Montrezl Harrell que foram abaixo do esperado na temporada 2020-21. O ala-pivô pode ser considerado o que mais decepcionou por ter vindo de uma temporada que foi eleito o Sixth Man of the Year quando ainda atuava no rival local de seu ex-time, o Los Angeles Clippers.

Westbrook veio de uma temporada em que teve médias de triplo duplo pela quarta vez em sua carreira, registrando 22,2 pontos, 11,5 rebotes e 11,7 assistências em 36,4 minutos jogados em 65 partidas (vale lembrar que, por conta da temporada 2019-20 ter se encerrado em outubro, a NBA reduziu o número de partidas para a temporada 2020-21 de 82 para 72 com o intuito de voltar às datas "normais" na atual temporada).

Além da média de triplo duplo, o Mr. Triple Double foi o líder de triplos duplos na temporada com 38 partidas com dígitos duplos em três quesitos. Esses números o fizeram passar Oscar Robertson na lista de jogadores com mais TDs na história, com 184 partidas contra 183 do histórico armador do Cincinnati Royals (atual Sacramento Kings) e do Milwaukee Bucks.

Com um retrospecto desses, o armador era visto como um grande reforço para o backcourt dos Lakers. Então, qual o motivo para ele ser um fator do insucesso dos Lakers?

Neste ano, Westbrook tem médias inferiores comparado a sua passagem pelos Wizards, com 18,6 pontos, 8,1 rebotes e 7,9 assistências em 35,1 minutos jogados em 44 partidas. Porém, o camisa 0 possui alguns números negativos no elenco dos Lakers.

Primeiro, ele é o líder de turnovers por jogo no plantel, tendo 4,3 erros a cada partida, o que é 1,2 erro a mais do segundo colocado, LeBron James. Ainda assim, o armador ainda comete 3,1 faltas por jogo, ficando atrás por meia falta de Stanley Johnson (3,6), que lidera o ranking.

Se por jogo os números já são preocupantes, no total da temporada os números assustam mais ainda. Nos turnovers, Westbrook já cometeu 187 erros, um número que pode ser visto de forma positiva levando em conta sua carreira, já que é seu segundo melhor número de turnovers por partida desde 2013-14.

Nas faltas, seus números também são preocupantes. Stanley Johnson lidera o ranking, mas estamos falando de um jogador que disputou apenas 10 jogos por conta de atletas dos Lakers afastados pelo protocolo da COVID-19. Mas Westbrook é quem comete mais faltas no elenco, com 135 infrações cometidas contra 93 de Carmelo.

E se colocarmos na mesa os números comparando todos os jogadores na temporada? Eles ficam piores ainda.

Em turnovers, Westbrook continua sendo o líder, mas com uma pequena vantagem de James Harden, que possui 179 erros. E mesmo com menos erros, o ala-armador é quem lidera o ranking de turnovers por jogo, com 4,7 de média. Nas faltas, o Brodie fica em sétimo colocado as médias por jogo e em quarto nos números totais, ficando atrás apenas de Jae'Sean Tate (156), de Jaren Jackson Jr. (151) e de Jaden McDaniels (136).

O ideal para Westbrook seria encaixá-lo no esquema tático de Frank Vogel e fazer ele funcionar ao lado de LeBron e AD. Mas se isso não acontecer, a esperança de um 18º título nessa temporada (que já é visto distante por alguns) ficará cada vez mais longe.

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Frank Vogel

Chegamos em uma pessoa que acaba recebendo a maior parte das críticas nesse elenco dos Lakers: o head coach Frank Vogel. Contratado para a disputa da temporada 2019-20, o técnico teve passagens anteriores pelo Indiana Pacers e Orlando Magic, sendo pela franquia de Indianapolis o seu melhor momento como técnico ao fazer páreo para o Miami Heat formado por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh com uma equipe que tinha Paul George, Lance Stephenson, George Hill e companhia

Logo em seu primeiro ano em Los Angeles, Vogel conseguiu levar a equipe para as Finais da NBA com uma campanha de 52 vitórias e 19 derrotas na temporada regular que, devido a pandemia da COVID-19, foi paralisada em março de 2020 e voltando apenas em julho daquele ano. Os últimos jogos foram de várias críticas para o coaching staff, mas a melhoria veio nos playoffs, quando o time teve cinco derrotas em 21 partidas, o que levou a franquia a empatar com o Boston Celtics no número de títulos de campeão da liga, com 17 troféus.

Pois bem, um técnico que chega em uma nova equipe e já consegue ser campeão logo no seu primeiro ano parece não ser um problema. Mas qual o motivo de Vogel causar tanta dor de cabeça nesse time atual?

Primeiro, precisamos lembrar que os Lakers vinham bem na temporada passada, chegando a disputar a liderança da Conferência Oeste por um bom tempo. Mas durante o mês de março, alguns problemas de lesão acabaram dificultando o andar da carruagem dos Lakers. Primeiramente, AD sofreu uma lesão na panturrilha, o que dificultou de imediato o time dos Lakers que, no final de março, sentiu um grande impacto após LeBron lesionar o tornozelo.

Tanto AD quanto King James ficaram de fora por muito tempo, e voltaram apenas para a disputa da pós-temporada. Enquanto isso, os Lakers, que estavam em terceiro lugar no Oeste no dia da lesão de LeBron, caíram para o sexto lugar. O cenário, que era de mando de quadra nos playoffs, se tornou em um jogo de play-in contra o Golden State Warriors. O então camisa 23 já tinha retornado às quadras e foi grande destaque na partida que classificou o time de Los Angeles para o mata-mata da liga. Mas o camisa 3 foi voltar somente no último jogo da série contra o Phoenix Suns, onde não chegou a encerrar a partida por conta da lesão que já havia sido diagnosticado anteriormente.

Com as ausências das duas grandes estrelas, Vogel foi capaz de levar o time para uma campanha de 42 vitórias e 30 derrotas, um aproveitamento de 58,3%. E nos playoffs, a história foi escrita como a primeira derrota de LeBron em uma primeira rodada de playoff em sua carreira após ser eliminado pelo Phoenix Suns por 4 a 1 que, meses depois, chegou às Finais da NBA contra os Bucks e perdeu para o time de Milwaukee por 4 a 2.

Neste ano, novamente, algumas lesões atrapalharam o desenvolvimento do time na temporada. Davis não joga desde o dia 18 de dezembro por lesão no joelho, e LeBron ficou de fora por dois meses devido a uma lesão no abdome. Com todas as lesões combinadas, jogadores afastados por COVID-19 ou pelo protocolo de saúde e segurança da NBA, os Lakers tem 50% de aproveitamento com 22 vitórias em 44 partidas, o que o coloca em sétimo lugar no Oeste com 12,5 jogos atrás do líder da Conferência, os Suns (34-9) e três jogos de diferença do Dallas Mavericks (25-19), que é a última equipe na zona de classificação direta aos playoffs sem depender do play in.

Fontes próximas de Bill Oram e Sam Amick, ambos do The Athletic, garantem que Vogel está com o cargo em perigo. Depois da derrota massacrante do Denver Nuggets neste último sábado (15) por 133 a 96, o head coach tem a tarefa de melhorar o rendimento da equipe. Se não...

Podemos levar em conta também que a sua comissão técnica precisou ser reformulada um pouco, já que Jason Kidd deixou o cargo de assistente técnico em Los Angeles para assumir o cargo de head coach nos Mavericks. Mas que um pontos a serem destacados pode ser o trabalho do comandante da equipe, isso não podemos descartar.

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LeBron James

É difícil termos de criticar um atleta no calibre de LeBron James, mas isso tem de ser feito. Ainda mais por mim, que gosto muito dele desde os tempos de Miami Heat (afinal, foi ele quem me fez torcer para o time da Flórida lá para 2012).

Depois de passar por um ano frustrante em Cleveland, onde tinham esperanças dos Cavaliers buscarem mais um anel com um elenco que tinha Kevin Love, Tristan Thompson, J.R. Smith, Isaiah Thomas após uma temporada de auge nos Celtics, Derrick Rose e Dwyane Wade que tinha acertado um buyout com os Bulls depois de terem ficado viúvos de Kyrie Irving, que foi trocado para o time de Boston em um pacote que tinha IT e Jae Crowder.

Mas no meio daquela temporada, vendo que o time não andava, o camisa 23 decidiu dar uma de general manager e trocou a maior parte do elenco. Com peças novas, o time chegou às Finais da NBA em 2018, mas foi atropelado pelos Warriors de Curry, Thompson, KD, Iguodala e Green por 4 a 0.

Próxima parada de LeBron? Hollywood. Os holofotes de Los Angeles. E nada melhor do que usar o uniforme amarelo dos Lakers.

Mas novamente, a temporada foi frustrada para a franquia que, com um aproveitamento de 45,1% (37 vitórias e 45 derrotas, ficou em 10º lugar no Oeste. Pela primeira vez desde 2004, LeBron não avançava para a pós-temporada, o que quebrava o mito de qualquer time que LeBron vá, ele conseguirá levar a equipe às Finais.

No ano seguinte, com a chegada de AD e outras peças, LeBron levou a equipe às Finais e ao título. Mas no ano seguinte, o sonho do bicampeonato foi impedido na primeira rodada como falamos anteriormente.

Como estamos falando de um jogador veterano, MVP da temporada, tetracampeão da NBA, medalhista olímpico e futuro Hall da Fama, não temos motivos para questionar sua culpa nesse Lakers de insucessos, certo?

ERRADO!

LeBron pode até ser um dos ou até mesmo o menos culpado dessa fase, mas temos a destacar alguns pontos.

Mesmo tendo médias de 26,4 pontos, 7,9 rebotes, 8,5 assistências e 1,3 roubo de bola em 34,8 minutos disputados em 199 partidas até o momento, o atual camisa 6 disputou 74% de seus jogos pela equipe da Califórnia. Mesmo perdendo 70 jogos por lesões ou afastamentos, sua presença e ausência em quadra são muito sentidas, tanto no lado positivo quanto no negativo.

Todos sabemos que o gasto de LeBron com seu físico é muito alto, chegando a gastar US$ 1,5 milhão por ano para cuidar de seu corpo. King James sabe que seu corpo é seu meio de trabalho, mas ele precisa entender uma coisa: aos 37 anos, ele (talvez) não possui o mesmo físico de quanto ele tinha 27 anos.

Vamos voltar 10 anos atrás então. Em 2012, LeBron estava em seu segundo ano no Miami Heat, e vinha de uma temporada onde ele perdeu o título da NBA para o Dallas Mavericks de Dirk Nowitzki por 4 a 2 em 2011. Mas sua redenção veio um ano depois, quando foi eleito o MVP da temporada regular pela terceira vez na sua carreira, ganhou seu primeiro anel e ainda levou o prêmio de MVP das Finais após derrotar o Oklahoma City Thunder de Westbrook, Durant e Harden por 4 a 1.

Se até esse momento o Rei perdeu 12 das 44 partidas dos Lakers, naquela época o camisa 6 do Heat tinha disputado 32 jogos em 33 partidas. Ou seja, perdeu apenas um jogo. Tudo bem que estamos falando de um ano encurtado pelo boicote dos jogadores com as regras da NBA na época, onde tivemos 66 partidas. Mas o astro em 2011-12 ficou de fora de apenas quatro partidas.

O que LeBron precisa fazer agora? Mostrar sua autoridade em quadra. Mostrar o porque de ele ser considerado um dos maiores ou até, para algumas pessoas, o maior jogador de todos os tempos e de sua geração. Mostrar o caminho das vitórias para os novatos e mostrar os erros dos veteranos. Ou se não, ele encerrará sua carreira com apenas quatro anéis.

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Lesões

Chegamos aonde podemos falar que foi um grande problema tanto nesta temporada quanto na última: as lesões.

Todos sabemos que, nos atletas de esportes de alto rendimento, as lesões acabam aparecendo uma hora ou outra. Mas com os Lakers, elas apareceram mais na mesma hora do que nunca. E ainda nos principais astros da equipe.

Lembramos que AD e LeBron tiveram lesões na mesma época da temporada 2020-21, o que dificultou o andamento e evolução do entrosamento do time no campeonato. E nesse ano, a equipe chegou a sofrer com a ausência das duas peças em alguns momentos de forma conjunta. Na maioria das vezes, um jogava e o outro não. Mas suas ausências, tanto no lado ofensivo quanto defensivo, eram sentidas.

A melhor posição que os Lakers conseguiram na temporada foi um terceiro lugar no início de novembro de 2021. Mas desde então, a equipe apareceu apenas três dos 91 dias de temporada regular. Para um elenco com grandes peças, isso é considerado péssimo.

A única salvação agora para livrar desse problema de lesões é tentar manter os jogadores os mais saudáveis possíveis, dar uma minutagem controlada em alguns jogos para, assim que estiverem 100%, poderem jogar em seu mais alto nível.

Novamente, as lesões e os esportes de alto rendimento coexistem. Então é praticamente impossível que as lesões do Lakers, a partir de um certo momento, sejam inexistentes. Mas é necessário fazer um certo controle para não colocar a temporada, que já está em risco, em uma situação pior do que já está.


E para você, qual é o maior problema desse insucesso dos Lakers na temporada 2021-22?